O aumento alarmante de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) em todo o mundo tem impulsionado a busca por novas estratégias de prevenção. Nesse contexto, surge a DoxiPEP, uma abordagem inovadora que utiliza o antibiótico doxiciclina como profilaxia pós-exposição. Além disso, tem sido popularmente chamada de “pílula do dia seguinte para ISTs”. Como médico infectologista, considero fundamental esclarecer o que é essa estratégia, como funciona, para quem é indicada e quais são os benefícios e preocupações envolvidos. Portanto, neste artigo completo, vou explicar tudo sobre a DoxiPEP de forma clara e baseada em evidências científicas.
O Que é DoxiPEP?
DoxiPEP é a profilaxia pós-exposição com doxiciclina. Em outras palavras, trata-se de uma estratégia preventiva que consiste em tomar o antibiótico doxiciclina após uma relação sexual desprotegida. Consequentemente, o objetivo é prevenir a aquisição de infecções sexualmente transmissíveis bacterianas, especialmente sífilis, clamídia e gonorreia.
A doxiciclina é um antibiótico da classe das tetraciclinas, amplamente utilizado há décadas para tratar diversas infecções. No entanto, seu uso como profilaxia pós-exposição para ISTs é relativamente recente. Portanto, representa uma mudança de paradigma na prevenção dessas infecções.
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Como Funciona o Protocolo DoxiPEP?
O protocolo da DoxiPEP é relativamente simples. Após uma relação sexual com risco de exposição a ISTs, a pessoa deve tomar 200 mg de doxiciclina (geralmente dois comprimidos de 100 mg). Além disso, essa dose deve ser administrada idealmente nas primeiras 24 horas e, no máximo, até 72 horas após a exposição.
É importante destacar que a dose máxima é de 200 mg a cada 24 horas. Portanto, mesmo que você tenha múltiplas exposições no mesmo dia, não deve exceder essa quantidade. Dessa forma, garante-se a segurança e eficácia do tratamento preventivo.
A Evidência Científica Por Trás da DoxiPEP
Como médico, baseio minhas recomendações em evidências científicas sólidas. Portanto, é fundamental entender quais estudos comprovam a eficácia dessa estratégia.
Estudos Clínicos Principais
Diversos ensaios clínicos randomizados têm demonstrado a eficácia da DoxiPEP. Consequentemente, os resultados são bastante promissores:
Estudo DoxyPEP (Estados Unidos): Este estudo incluiu 501 homens que fazem sexo com homens, alguns em uso de PrEP e outros vivendo com HIV em tratamento antirretroviral. Os resultados mostraram reduções de sífilis entre 77% a 87%, clamídia entre 74% a 88%, e gonorreia entre 55% a 57%.
Estudo IPERGAY (França): Com 232 homens gays e mulheres transexuais em PrEP, este estudo demonstrou redução geral de 47% na incidência de IST bacterianas, com redução significativa de cerca de 70% para sífilis e clamídia.
Estudo DoxyVac (França): Incluindo 502 homens gays em PrEP, o grupo que recebeu a DoxiPEP teve 84% menos IST bacterianas incidentes.
Estudo CROI 2025 (São Francisco): Este estudo de vida real, apresentado na Conferência sobre Retrovírus e Infecções Oportunistas em 2025, incluiu 4.149 participantes e mostrou reduções expressivas na incidência total de ISTs, sendo a sífilis a mais impactada (OR = 0,16), seguida pela gonorreia (OR = 0,45) e clamídia (OR = 0,05).
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Para Quem a DoxiPEP é Indicada?
De acordo com as diretrizes publicadas pelo CDC (Centers for Disease Control and Prevention) em junho de 2024, a DoxiPEP é recomendada para grupos específicos de maior risco:
Público-Alvo Principal
- Homens que fazem sexo com homens (HSH)
- Mulheres trans e travestis que fazem sexo com homens
- Pessoas com histórico recente de IST bacteriana (nos últimos 12 meses)
É importante ressaltar que esses grupos foram priorizados nos estudos porque apresentam maior risco de exposição a ISTs bacterianas. Portanto, são os que mais se beneficiam dessa estratégia preventiva.
Quando Considerar o Uso?
A DoxiPEP pode ser especialmente útil para pessoas que:
- Têm múltiplos parceiros sexuais
- Praticam sexo sem preservativo ocasionalmente
- Já tiveram diagnóstico de IST bacteriana recentemente
- Estão em uso de PrEP para HIV
- Vivem com HIV e têm vida sexual ativa
No entanto, como veremos adiante, a DoxiPEP não substitui o uso de preservativos. Pelo contrário, faz parte de uma estratégia de prevenção combinada.
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Benefícios da DoxiPEP
Os benefícios dessa estratégia são significativos quando utilizada adequadamente. Portanto, vamos analisá-los em detalhes:
Redução Significativa de ISTs
Estudos demonstram que a DoxiPEP conseguiu reduzir casos de clamídia e sífilis em 70% e de gonorreia em 50% em voluntários que já eram usuários de PrEP. Consequentemente, isso representa uma ferramenta importante no arsenal de prevenção.
Facilidade de Uso
A simplicidade do protocolo é um grande diferencial. Além disso, tomar dois comprimidos após uma exposição de risco é algo prático e fácil de incorporar à rotina. Portanto, favorece a adesão ao método preventivo.
Proteção Adicional
Para pessoas que já utilizam PrEP para prevenir HIV, a DoxiPEP oferece uma camada extra de proteção. Dessa forma, reduz o risco de outras ISTs que a PrEP não previne.
Empoderamento Individual
A DoxiPEP proporciona às pessoas maior controle sobre sua saúde sexual. Consequentemente, permite que tomem medidas preventivas mesmo após situações imprevistas ou não planejadas.
Preocupações e Limitações da DoxiPEP
Como qualquer intervenção médica, a DoxiPEP também apresenta preocupações que precisam ser consideradas. Portanto, é fundamental discutir esses aspectos com transparência.
Resistência Antimicrobiana
A principal preocupação levantada por especialistas é o risco de aumentar a resistência a antibióticos com o uso da DoxiPEP. Afinal, o uso disseminado de antibióticos pode selecionar bactérias resistentes.
No entanto, é importante destacar que dos estudos realizados até agora, apenas o DoxyPEP nos Estados Unidos e o DoxyVac na França fizeram análises de resistência antimicrobiana, e em nenhum dos dois foi demonstrada a seleção de bactérias resistentes.
Ademais, a doxiciclina já é usada de forma contínua para profilaxia de algumas doenças, como a malária, e nesses casos não mostrou crescimento significativo da resistência bacteriana.
Eficácia Limitada Contra Gonorreia
A eficácia da DoxiPEP é menor para gonorreia do que para sífilis e clamídia. Isso ocorre porque já existem cepas de gonococo resistentes à doxiciclina. Portanto, essa limitação precisa ser considerada.
Efeitos Colaterais
Alterações gastrointestinais como náusea e diarreia, sensibilidade à luz e dor articular e muscular são comuns após o uso da doxiciclina. Além disso, alguns estudos experimentais mostram taxas de descontinuação do tratamento por aproximadamente 20% dos voluntários devido a esses sintomas.
Possível Redução no Uso de Preservativos
Existe a preocupação de que pessoas usando DoxiPEP possam reduzir o uso de preservativos. No entanto, essa é uma questão comportamental que requer educação continuada. Portanto, é fundamental reforçar que a DoxiPEP é complementar, não substitutiva.
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Efeitos Colaterais da Doxiciclina
Como qualquer medicamento, a doxiciclina pode causar efeitos colaterais. Portanto, é importante conhecê-los antes de iniciar o uso:
Efeitos Comuns
- Náuseas e vômitos (especialmente se tomada sem alimentos)
- Diarreia
- Dor abdominal
- Perda de apetite
- Fotossensibilidade (sensibilidade aumentada ao sol)
Efeitos Menos Comuns
- Esofagite (inflamação do esôfago)
- Candidíase (infecção fúngica)
- Alterações na coloração dos dentes (em uso prolongado)
- Tonturas
- Erupções cutâneas
Como Minimizar os Efeitos Colaterais
Para reduzir o desconforto gastrointestinal, recomendo:
- Tomar a doxiciclina com alimentos
- Beber bastante água
- Evitar deitar-se logo após tomar o medicamento
- Usar protetor solar e evitar exposição solar excessiva
DoxiPEP no Brasil: Situação Atual
No Brasil, a DoxiPEP ainda está em processo de avaliação pelas autoridades de saúde. Portanto, é importante entender o cenário atual:
Consulta Pública do Ministério da Saúde
O Ministério da Saúde abriu a Chamada Pública nº 76/2025 para receber evidências científicas, relatos de experiência e opiniões da sociedade sobre o uso da DoxiPEP. As contribuições podem ser enviadas até 25 de agosto através da plataforma Participa + Brasil.
Essa iniciativa demonstra que o governo brasileiro está considerando seriamente a implementação dessa estratégia. Além disso, busca garantir maior transparência e participação social na construção de políticas públicas.
Avaliação pela CONITEC
A proposta de incorporação da DoxiPEP está em avaliação pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC), que analisa fatores como eficácia, custo-benefício e potenciais riscos relacionados à resistência antimicrobiana.
Uso Off-Label Atual
Enquanto aguardamos diretrizes oficiais brasileiras, alguns médicos já prescrevem a doxiciclina de forma off-label (fora da indicação de bula) para profilaxia pós-exposição. No entanto, essa prática deve ser feita com responsabilidade e monitoramento adequado.
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DoxiPEP e Prevenção Combinada
É fundamental entender que a DoxiPEP não é uma solução isolada. Portanto, deve fazer parte de uma estratégia de prevenção combinada. Vejamos como isso funciona:
Ferramentas de Prevenção Combinada
1. Preservativos Continuam sendo a principal e mais eficaz ferramenta de prevenção. Além disso, protegem contra HIV, ISTs e gravidez indesejada.
2. PrEP (Profilaxia Pré-Exposição) Medicamento tomado antes da exposição para prevenir HIV. Consequentemente, oferece alta proteção quando usado corretamente.
3. DoxiPEP Antibiótico tomado após a exposição para prevenir ISTs bacterianas.
4. Testagem Regular Exames periódicos permitem diagnóstico e tratamento precoces. Portanto, são essenciais para quebrar cadeias de transmissão.
5. Vacinação Vacinas disponíveis para hepatite A, hepatite B e HPV.
6. Comunicação com Parceiros Diálogo aberto sobre histórico de ISTs e práticas preventivas.
Como ressalta a infectologista consultada, “nada disso é para tirar o uso de preservativo da história. Ao contrário, nossa ideia é que usemos o máximo de estratégias preventivas juntas, como a PrEP do HIV, a realização periódica de exames de saúde, tudo em conjunto”.
Como Obter DoxiPEP no Brasil
Atualmente, no Brasil, a obtenção da DoxiPEP apresenta alguns desafios. Portanto, vou explicar as opções disponíveis:
Prescrição Médica
A forma mais adequada é consultar um médico infectologista ou especialista em saúde sexual. Dessa forma, você receberá orientação individualizada sobre se a DoxiPEP é apropriada para seu caso específico. Além disso, o médico pode prescrever a doxiciclina de forma off-label para profilaxia.
Acesso em Clínicas Especializadas
Algumas clínicas privadas especializadas em saúde sexual já oferecem consultas e prescrição de DoxiPEP. Consequentemente, essas clínicas geralmente têm profissionais familiarizados com essa estratégia.
Questões de Acessibilidade
É importante destacar que, enquanto a DoxiPEP não for incorporada ao SUS, o acesso ficará limitado àqueles que podem pagar por consultas privadas e comprar o medicamento. Portanto, existe uma questão importante de equidade que precisa ser endereçada.
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Monitoramento e Acompanhamento
Se você decidir usar DoxiPEP, o acompanhamento médico regular é essencial. Portanto, veja o que deve ser monitorado:
Frequência de Consultas
Recomendo consultas a cada 3 a 6 meses para avaliar:
- Necessidade contínua de DoxiPEP
- Frequência de uso
- Efeitos colaterais
- Adesão a outras medidas preventivas
Exames Periódicos
Durante as consultas de acompanhamento, devem ser realizados:
- Testagem para sífilis
- Testagem para clamídia e gonorreia (uretral, anal e faríngea)
- Testagem para HIV (se não for soropositivo)
- Exames de função hepática e renal (periodicamente)
Avaliação de Comportamento Sexual
É importante discutir abertamente:
- Frequência de relações desprotegidas
- Número de parceiros
- Uso de outras estratégias preventivas
- Necessidade de ajustes no plano de prevenção
Doxiciclina e Outras Condições de Saúde
Antes de usar DoxiPEP, é fundamental considerar outras condições de saúde que você possa ter. Portanto, veja alguns pontos importantes:
Contraindicações
A doxiciclina não deve ser usada por:
- Gestantes (risco para o feto)
- Crianças menores de 8 anos (pode afetar o desenvolvimento dos dentes)
- Pessoas com alergia às tetraciclinas
- Pessoas com doença hepática grave
Interações Medicamentosas
A doxiciclina pode interagir com diversos medicamentos. Portanto, informe seu médico se você usa:
- Antiácidos contendo alumínio, cálcio ou magnésio
- Suplementos de ferro
- Varfarina (anticoagulante)
- Contraceptivos orais (a doxiciclina pode reduzir a eficácia)
- Anticonvulsivantes
Perspectivas Futuras da DoxiPEP
O campo da prevenção de ISTs está em rápida evolução. Portanto, é interessante olhar para o futuro:
Expansão do Acesso
Com mais evidências de segurança e eficácia, espera-se que a DoxiPEP seja incorporada aos sistemas públicos de saúde em diversos países. Consequentemente, o acesso será democratizado.
Estudos em Andamento
Pesquisas continuam avaliando:
- Eficácia em populações diversas (mulheres cisgênero, adolescentes)
- Diferentes esquemas posológicos
- Impacto em longo prazo na resistência antimicrobiana
- Custo-efetividade em diferentes contextos
Desenvolvimento de Novas Estratégias
A comunidade científica também está investigando:
- Outros antibióticos para profilaxia
- Vacinas contra ISTs bacterianas
- Anticorpos monoclonais
- Estratégias baseadas em microbioma
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Perguntas Frequentes Sobre DoxiPEP
1. DoxiPEP protege contra HIV? Não. A DoxiPEP protege apenas contra ISTs bacterianas (sífilis, clamídia e gonorreia). Para prevenir HIV, é necessário usar PrEP e/ou preservativos.
2. Posso usar DoxiPEP todos os dias? Não é recomendado. A DoxiPEP foi estudada para uso ocasional, após exposições de risco. Além disso, o uso diário aumentaria muito o risco de efeitos colaterais e resistência bacteriana.
3. DoxiPEP substitui o preservativo? Absolutamente não. A DoxiPEP é complementar ao preservativo, não substituta. Os preservativos continuam sendo fundamentais para prevenir HIV, hepatites virais e outras ISTs.
4. Quanto tempo depois da relação devo tomar? Idealmente nas primeiras 24 horas, mas pode ser eficaz até 72 horas após a exposição. Quanto mais cedo, melhor.
5. Posso tomar DoxiPEP se sou mulher cisgênero? Os principais estudos foram feitos em homens que fazem sexo com homens e mulheres trans. Portanto, as evidências para mulheres cisgênero ainda são limitadas. Converse com seu médico sobre seu caso específico.
6. DoxiPEP trata ISTs existentes? Não. A DoxiPEP é preventiva, não curativa. Se você já tem sintomas ou diagnóstico de IST, precisa de tratamento específico com doses e duração diferentes.
7. Posso beber álcool após tomar DoxiPEP? Embora não haja interação direta grave, o álcool pode aumentar os efeitos colaterais gastrointestinais. Portanto, é melhor evitar.
8. Quanto custa a DoxiPEP? Os preços variam, mas a doxiciclina é relativamente barata. Dois comprimidos de 100mg custam geralmente entre R$ 5 e R$ 15. No entanto, os custos de consulta médica devem ser considerados.
Considerações Finais
A DoxiPEP representa um avanço importante na prevenção de ISTs bacterianas. Como médico infectologista, vejo essa estratégia como uma ferramenta valiosa, especialmente para populações de maior risco. No entanto, é fundamental que seu uso seja responsável, com prescrição médica adequada e integrado a uma estratégia de prevenção combinada.
As evidências científicas são robustas e demonstram eficácia significativa, especialmente contra sífilis e clamídia. Ademais, os estudos até o momento não mostraram aumento preocupante na resistência antimicrobiana. No entanto, o monitoramento contínuo é essencial.
No Brasil, aguardamos ansiosamente as decisões do Ministério da Saúde sobre a incorporação da DoxiPEP. Portanto, a consulta pública é uma oportunidade importante para que profissionais de saúde e comunidades afetadas contribuam com suas experiências e perspectivas.
É importante lembrar que a DoxiPEP não é para todos. Além disso, não substitui outras medidas preventivas. Pelo contrário, funciona melhor quando combinada com preservativos, testagem regular, vacinação e comunicação aberta com parceiros.
Se você acredita que pode se beneficiar da DoxiPEP, procure um infectologista para avaliar seu caso individual. Juntos, vocês podem determinar se essa estratégia é apropriada e como incorporá-la de forma segura e eficaz ao seu plano de saúde sexual.
A prevenção de ISTs é um direito de todos. Portanto, quanto mais ferramentas tivermos disponíveis, melhor poderemos proteger nossa saúde e a de nossos parceiros.
Dr. Cesar Barros Médico Infectologista – CRM/SP 138.594 Especialista pelo Instituto de Infectologia Emílio Ribas
Para agendar uma consulta ou discutir estratégias de prevenção personalizadas, entre em contato através do nosso site.
Fontes consultadas:
- Ministério da Saúde do Brasil – Departamento de HIV/AIDS
- Centers for Disease Control and Prevention (CDC)
- Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI)
- Agência Brasil
- Estudos clínicos publicados em periódicos científicos internacionais (DoxyPEP, IPERGAY, DoxyVac, CROI 2025)
Glossário
DoxiPEP: Profilaxia pós-exposição com doxiciclina para prevenir ISTs bacterianas
IST: Infecção Sexualmente Transmissível
PrEP: Profilaxia Pré-Exposição ao HIV
Profilaxia: Medida preventiva para evitar doença
Off-label: Uso de medicamento fora da indicação aprovada em bula
HSH: Homens que fazem sexo com homens
CONITEC: Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS
CDC: Centers for Disease Control and Prevention (EUA)
Resistência antimicrobiana: Capacidade de bactérias resistirem aos efeitos de antibióticos
Prevenção combinada: Uso simultâneo de múltiplas estratégias preventivas

